sexta-feira, 8 de maio de 2009

Alerta ambiental

Ainda temos dúvidas sobre o aquecimento global e sobre os efeitos que já se fazem sentir? Estamos a hipotecar o futuro... será tarde demais?
Pedirmos aos países que alterem as suas políticas ambientais, torna-se tarefa complicada. Mais simples poderá ser a mudança progressiva das nossas atitudes... e sensibilizarmos quem nos rodeia. É fácil? Claro que não. É possível? Claro que sim... tenhamos nós clara consciência das verdadeiras consequências do aquecimento global.
Deixo-vos dois vídeos de sensibilização. Usem apenas 4 minutos do vosso tempo, mas por favor... vejam.
Um abraço e boas atitudes.




7 comentários:

Margarida Portugal disse...

Infelizmente, estou convencida de que ainda temos dúvidas… Apesar de todas as evidências da grave crise ambiental (extinção de espécies animais e vegetais; degelo e subida do nível médio das águas com consequente destruição das infra-estruturas costeiras; tempestades, furacões, ciclones, ondas de calor, chuvas torrenciais e secas despropositadas…); e apesar dos sucessivos alertas de algumas vozes conscientes (Protocolo de Quioto, Greenpeace, Quercus, Sociedade Ponto Verde…) parece-me que a maior parte do povo ainda não percebeu verdadeiramente que faz parte da natureza e destrui-la a ela é destruir-se a si mesmo.
Habituámo-nos a olhar os bens da natureza como simples objectos à disposição dos nossos projectos utilitaristas e ainda não percebemos que, em nome de um pretenso bem-estar, estamos literalmente a cavar a nossa própria sepultura.

Margarida Portugal disse...

Bem diferente era a atitude de Francisco de Assis, que chamava irmão a cada elemento da natureza.
Podemos achar que ele era doido! Mas que soube viver a harmonia cósmica, soube.
Vejam bem este excerto de Tomás Celano (biógrafo de S. Francisco):
“Aos frades que cortavam lenha proibia arrancar a árvore inteira, para que tivesse esperança de brotar outra vez. Mandou que o hortelão deixasse sem cavar o terreno ao redor da horta, para que a seu tempo o verde das ervas e a beleza das flores pudessem apregoar o formoso Pai de todas as coisas. Mandou reservar um canteiro na horta para as ervas aromáticas e para as flores, para lembrarem a suavidade eterna aos que as olhassem. Recolhia do caminho os vermezinhos, para que não fossem pisados; e mandava dar mel e o melhor vinho às abelhas, no tempo do Inverno, para que não morressem de frio e de fome. Chamava irmãos a todos os animais, embora tivesse preferência pelos mais mansos.”
Muito mais do que ecologia, Francisco deixou-nos um testemunho de ecofilia! (Eco vem do grego “oikos”, que significa “casa” e se refere à Terra como a “nossa casa comum”; filia, também do grego, significa amor, amizade)
Ecofilemos, pois!

Professora Isaura Victorino disse...

A nossa querida Margarida já disse tudo!
Conseguiu de forma clara mostrar-nos "despreocupação" ambiental em que o ser humano vai vivendo alegremente, sem perceber que está a hipotecar o futuro dos da sua espécie e simultaneamente deu-nos a conhecer o primeiro grande ambientalista: Francisco de Assis.
Mais palavras para quê? Resta apenas que cada um de nós comece já a ser um "Francisco de Assis".

João Camacho disse...

Margarida,
as tuas palavras são sábias... o que outra coisa não de esperar. Obrigado pela tua partilha, sempre tão rica.
Bjs

Maria José Leite disse...

"É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve."
Victor Hugo

Cegos, tantas vezes, a tanta beleza e ainda surdos aos recados que a Mãe-Natureza nos vai dando!Teremos de aprender da pior forma?
Bjocas

Arminda Inácio disse...

Está ,mais que na hora de estarmos atentos a todos os sinais emanados pelo tempo que vai fazendo. Espero que não acordemos tarde de mais. Pensa-se sempre que isso é só para os outros resolverem e que não nos diz respeito a nós. mas grão a grão enche a galinha o papo. Se cada um fizer a su parte estou convencida que isto vai melhorar.

Rita Bernardo disse...

Beijocas.