terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Os professores

Numa época em que fala sobre tantas coisas, nomeadamente sobre a educação, publico aqui um texto fabuloso sobre os professores, partilhado por uma excelente professora... Mª José Leite. Obrigado, minha amiga.

Os professores



Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade. A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito... Ver mais de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria de mundo em que o mundo se tem vindo a tornar. Nunca tive exatamente de ensinar ninguém.

Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe. Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões.

Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesse crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo. Houve um dia, numa aula de História do sétimo ano, em que falámos das estátuas da Roma antiga.

Respondi à professora, uma gorduchinha toda contente e que me deixava contente também, que eram os olhos que induziam a sensação de vida às figuras de pedra. A senhora regozijou. Disse que eu estava muito certo. Iluminei-me todo, não por ter sido o mais rápido a descortinar aquela solução, mas porque tínhamos visto imagens das estátuas mais deslumbrantes do mundo e eu estava esmagado de beleza. Quando me elogiou a resposta, a minha professora contente apenas me premiou a maravilha que era, na verdade, a capacidade de induzir maravilha que ela própria tinha. Estávamos, naquela sala de aula, ao menos nós os dois, felizes. Profundamente felizes. Talvez estas coisas só tenham uma importância nostálgica do tempo da meninice, mas é verdade que quando estive em Florença me doíam os olhos diante das estátuas que vira em reproduções no sétimo ano da escola. E o meu coração galopava como se estivesse a cumprir uma sedução antiga, um amor que começara muito antigamente, se não inteiramente criado por uma professora, sem dúvida que potenciado e acarinhado por uma professora. Todo o amor que nos oferecem ou potenciam é a mais preciosa dádiva possível. Dá –me isto agora porque me ando a convencer de que temos um governo que odeia o seu próprio povo. E porque me parece que perseguir e tomar os professores como má gente é destruir a nossa própria casa. Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrá-los é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos. É como pedir que abdiquem de melhorar os nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior o que comer apenas sopa todos os dias. Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto. As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.

Texto de Valter Hugo Mãe

Jornal de Letras, 19 Set 2012

sábado, 8 de dezembro de 2012

A reportagem da TVI sobre o ensino privado

Provavelmente esta reportagem já foi visionada... 
Numa altura em que os dinheiros públicos escasseiam e que surgem cada vez mais rumores sobre a dita privatização (parcial ou total) na área da educação, penso que vale a pena ocupar cerca de meia hora a ver este trabalho da TVI sobre o ensino privado, em particular sobre os colégios do grupo GPS.
Faço questão de referir que nada me move contra as escolas privadas; que esta reportagem aborda um grupo empresarial que gere alguns colégios e não é portanto passível de podermos generalizar a todas as escolas de ensino privadas.
Faço no entanto também questão de referir que os rankings das escolas estão viciados quando comparam escolas com realidades tão distintas, sobretudo as do ensino privado que se permitem selecionar os alunos das escolas públicas da zona com mais condições para melhorar os resultados ou mesmo ostracizar alunos que fazem perigar os ditos resultados, seja por aproveitamento ou por comportamento, remetendo-os para as mesmas escolas públicas da zona. 
Porque parte dos dinheiros envolvidos no financiamento destas escolas são de todos nós (contratos de associação com o Estado) então este assunto é de natureza pública e não é de mais ser visto e analisado, também à luz das "fortes relações" entre ex-governantes e atuais políticos com este grupo GPS.
 
  

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

São apenas dois minutos...

Extraordinário, é como se pode apelidar este resumo fotográfico que mostra detalhadamente a história do nosso mundo!!
São apenas dois minutos, sem textos… apenas fotos.
Não pestanejem sequer… fechar os olhos por dois segundos faz perder centenas ou milhares de anos.
Cliquem para visualizar em ecrã inteiro, porque vale mesmo a pena!
Muito obrigado, Eduarda, por esta partilha.
Um excelente fim-de-semana :)

sábado, 12 de maio de 2012

Acerca da desmotivação dos alunos


Este artigo do António Galrinho, que anda a circular nos nossos e-mails e por variados blogues, toca de novo num aspecto fundamental do nosso sistema educativo... e não só.

Por isso, subscrevo o seu conteúdo e contribuo para a sua divilgação. Acrescentaria: desmotivação... é dos professores!

" De uma vez por todas se caia na realidade e se deixe de pedir aos professores aquilo que não lhes compete. Estratégias para isto, estratégias para aquilo; lidar com a indisciplina, lidar com a desmotivação. Aos professores não se deve pedir que arranjem estratégias para resolver esses problemas, pois isso é admitir que eles são situações normais, correntes e com tendência a perpetuar-se. Simplesmente não se pode admitir que eles existam como norma.

A escola pública oferece um ensino gratuito (gratuito!), à exceção da aquisição do material escolar), onde os alunos podem usufruir de refeições a um preço pouco mais do que simbólico, em regra com bons e ótimos equipamentos e professores. Os alunos mais carenciados têm comparticipação parcial ou total na aquisição dos seus materiais, nas refeições e nos transportes. De um modo geral os programas são adequados às faixas etárias e ao tipo de sociedade que é o nosso. Estas condições por si só não são mais do que satisfatórias para que os alunos e as suas famílias se sintam naturalmente motivados? De que raio de motivação extra precisam os alunos?

Em África, na Ásia e na América Latina há centenas de milhões de crianças e jovens que frequentam escolas (os que têm essa sorte) em condições miseráveis. E aí muitos deles estão bem mais motivados do que os nossos. Serão os seus professores melhores do que nós? Possuirão eles as tais estratégias mágicas que nós, tecnologicamente apetrechados, não conseguimos vislumbrar?

É mais do que evidente que a motivação é uma treta quando colocada nas mãos dos professores, mas uma realidade quando olhamos para os sítios onde reside a sua génese: na sociedade em geral, nas famílias, em quem nos governa e na legislação obtusa que se produz. Por isso, os professores não têm que motivar quando não há motivos de origem pedagógica para o tipo de desmotivação com que deparam.

A mesma reflexão deve ser feita em relação à indisciplina, que também não é um problema que o professor tenha que resolver. A indisciplina é uma questão que, simplesmente e em circunstâncias normais, não deveria existir! Em circunstâncias normais, para resolver problemas pontuais de indisciplina o professor deveria precisar apenas de uma palavra: "Rua!"

Se houver comportamentos desadequados nas salas de espera e nos gabinetes médicos dos hospitais serão os médicos a resolvê-las? Se a mesma coisa acontecer numa repartição de finanças são os funcionários que vão resolver? Num restaurante, num meio de transporte, numa sala de espetáculos...?

Ora, o professor não tem que motivar nem disciplinar, tem apenas que ensinar, que é aquilo que se lhe pede cada vez menos. Nessas matérias peçam-se, pois, responsabilidades a quem realmente as tem, senão daqui a 50 anos quem cá estiver estará ainda a falar do mesmo."

António Galrinho

quinta-feira, 29 de março de 2012

O desastre da educação


Estamos de novo a vivenciar um período de alterações no sistema educativo. Para quem já anda nos meandros deste sistema há largos anos, dá um pouco a sensação de estarmos no carrossel e ouvirmos aquela voz típica a anunciar “mais uma voltinha”. Queremos acreditar que algo vai mudar para melhor… há no entanto muitas coisas que não mudam por despacho ou por decreto… estou a falar de mentalidades!
Apesar de já ter sido publicado no jornal Expresso no passado dia 28/01/2012, e possivelmente já lido por muitos, achei particularmente interessante partilhar este artigo do Luís Cabral, Professor da Universidade de Nova Iorque e da AESE, intitulado O desastre da educação.
"O principal culpado pelo desastre da educação em Portugal é você. Sim, refiro-me ao encarregado de educação, que passa a vida culpando os outros em vez de aceitar que o fracasso do processo começa em casa.
O valor de uma economia é o valor do seu capital humano. Por isso o sistema educativo é tão importante. Por isso o estado lastimoso da economia portuguesa tem muito que ver como o estado lastimoso da educação.
Não faltam 'culpados' para este desastre: uns dizem que o problema é o 'eduquês', outros que são os professores, ou o sindicado dos professores, ou o Ministério, ou o clima, ou a água da torneira, ou sei lá o quê.
Não nego que sejam causas importantes, mas o principal culpado pelo desastre da educação em Portugal é você. Sim, refiro-me a você, encarregado de educação, que passa a vida culpando os outros em vez de aceitar que o fracasso do processo educativo começa em casa, Os principais responsáveis pela educação não são os professores mas sim os próprios pais. É claro que são os professores que dão as aulas, que sabem ensinar Português e Matemática, História e Geografia. Mas todo este esforço vale pouco ou nada se não começa num ambiente familiar que dá valor ao esforço e à disciplina que uma boa educação exige.
A única desculpa que vejo para os nossos encarregados de educação é que estamos perante uma questão 'cultural'. A mentalidade do 'desenrasque' e do 'chico esperto' também se manifesta na escola: um gaba-se do seu 'novo' método de ‘copianço’ como se se tratasse de uma conquista amorosa; outro orgulha-se por ter passado a cadeira "sem estudar praticamente nada"; e o aluno mais cool é o que se lembra de mais 'partidas' durante as aulas.
Mas o pior não é tanto a atitude dos adolescentes como a reação dos adultos: o sorriso que traduz uma certa nostalgia ("ah, se soubesses o que eu fazia quando tinha a tua idade"); o piscar de olho que manifesta aprovação ("assim é que é!"); ou simplesmente a indiferença.
O melting pot que são os Estados Unidos serve como teste da minha teoria, que pode não ser 'politicamente correcta' mas é simplesmente correcta: as etnias com melhor prestação escolar (os judeus, os coreanos, os vietnamitas, etc.) são as que têm culturas familiares que valorizam a educação. Talvez os genes contem alguma coisa, mas neste caso o ambiente claramente se sobrepõe aos cromossomas: nurture vence nature.
Não é o ministro da Educação nem o Ministério da Educação que resolverá o problema; nem as reformas curriculares dos teóricos da educação; nem os professores nem o sindicato dos professores; nem as escolas públicas nem as escolas privadas. A melhoria da educação em Portugal começa e continua com você, encarregado de educação. Como? Evitando a mentalidade outsourcing da educação ("a escola que trate disso, é para isso que pago impostos e propinas"); exigindo esforço do filho (embora seja muito mais fácil ser o 'pai popular' do que o 'pai exigente'); e exigindo resultados da escola (neste sentido a maior concorrência entre escolas é uma das medidas positivas deste Governo).
Estamos perante uma reforma que demora pelo menos uma geração. Estamos assim mais do que 25 anos atrasados, pelo que temos de começar quanto antes. O objectivo é monumental mas acessível: mudar a atitude perante o esforço do estudo, filho a filho."

domingo, 11 de março de 2012

O acordo ortográfico e o futuro da língua portuguesa

Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.
Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas.
É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.

Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra.
Porqe é qe “assunção” se escreve com “ç” e “ascensão” se escreve com “s”?
Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o “ç”.
Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o “ç” e o substitua por um simples “s” o qual passaria a ter um único som.

Como consequência, também os “ss” deixariam de ser nesesários já qe um “s” se pasará a ler sempre e apenas “s”.
Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, “uzar”, é isso mesmo, se o “s” pasar a ter sempre o som de “s” o som “z” pasará a ser sempre reprezentado por um “z”.
Simples não é? se o som é “s”, escreve-se sempre com s. Se o som é “z” escreve-se sempre com “z”.

Quanto ao “c” (que se diz “cê” mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de “q”) pode, com vantagem, ser substituído pelo “q”. Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de “k”.

Não pensem qe me esqesi do som “ch”.
O som “ch” pasa a ser reprezentado pela letra “x”. Alguém dix “csix” para dezinar o “x”? Ninguém, pois não? O “x” xama-se “xis”. Poix é iso mexmo qe fiqa.

Qomo podem ver, já eliminámox o “c”, o “h”, o “p” e o “u” inúteix, a tripla leitura da letra “s” e também a tripla leitura da letra “x”.

Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam “simpléqs”, leiam simplex. O som “qs” pasa a ser exqrito “qs” u qe é muito maix qonforme à leitura natural.

No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente.

Vejamox o qaso do som “j”. Umax vezex excrevemox exte som qom “j” outrax vezex qom “g”. Para qê qomplicar?!?
Se uzarmox sempre o “j” para o som “j” não presizamox do “u” a segir à letra “g” poix exta terá, sempre, o som “g” e nunqa o som “j”. Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox.

É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?

Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam!
Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox.

A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver alternativa, pasiênsia.

É o qazo da letra “a”. Umax vezex lê-se “á”, aberto, outrax vezex lê-se “â”, fexado. Nada a fazer.

Max, em outrox qazos, á alternativax.
Vejamox o “o”: umax vezex lê-se “ó”, outrax vezex lê-se “u” e outrax, ainda, lê-se “ô”. Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso! Para qe é qe temux o “u”? Para u uzar, não? Se u som “u” pasar a ser sempre reprezentado pela letra “u” fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u “o” pasa a suar sempre “ó”, tornandu até dexnesesáriu u asentu.

Já nu qazu da letra “e”, também pudemux fazer alguma qoiza: quandu soa “é”, abertu, pudemux usar u “e”. U mexmu para u som “ê”. Max quandu u “e” se lê “i”, deverá ser subxtituídu pelu “i”. I naqelex qazux em qe u “e” se lê “â” deve ser subxtituidu pelu “a”.
Sempre. Simplex i sem qompliqasõex.

Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u “til” subxtituindu, nus ditongux, “ão” pur “aum”, “ães” – ou melhor “ãix” - pur “ainx” i “õix” pur “oinx”.
Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.

Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.

Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Change for a dollar

Nove minutos de imagens que dispensam legendas... Simplesmente mágico.
Obrigado, Cita, pela partilha.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Nos dias que correm, integridade e solidariedade têm obrigatoriamente de estar de mãos dadas... independentemente da forma!
Por isso, e de uma forma muito simples, envio por este meio um renovado abraço ao colega e amigo Luís Sérgio, sobre o qual os conceitos de integridade e de solidariedade assentam e de que maneira.
Este vídeo, embora já bem conhecido, renova em nós este sentimento que nunca devemos descurar...