É o meu desejo... que todos vocês consigam ser felizes e que façam igualmente felizes todas as pessoas que vos rodeiam.
Uma homenagem especial ao grande Pablo Neruda e uma homenagem igualmente especial à grande mulher que me enviou este poema: Maria João Forjaz. Para ti, o meu muito obrigado por todos estes anos de amizade. Continua a ser feliz...
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,Uma homenagem especial ao grande Pablo Neruda e uma homenagem igualmente especial à grande mulher que me enviou este poema: Maria João Forjaz. Para ti, o meu muito obrigado por todos estes anos de amizade. Continua a ser feliz...

quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
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Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar,
morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
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Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
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Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoínho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
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Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
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Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante…
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Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconheceou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
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Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade."
6 comentários:
Se não conseguirmos deixar de morrer lentamente (porque às vezes a morte é mesmo inevitável!...) tenhamos a coragem de ir ressuscitando!
Eu espero ter "a coragem de ir ressuscitando", como diz a nossa amiga Margarida!Se a "morte" das ilusões for compensada por novos anseios, pela esperança, ...já é uma vitória!
Beijocas
Foi muito agradável reler este poema.
Eu também quero ter a coragem de ir ressuscitando, após cada "queda".
Infelizmente, é como me tenho vindo a sentir...
a morrer lentamente....
Beijinhos amigo João
JASLourenço
Felizmente até hoje,tenho sentido o bater do coração. Não sei qual a razão,mas sinto. Por vezes,o ritmo abranda. Mas o MAR! Sim o MAR...
(Um beijinho de amizade para ti Maria João Forjaz. Admiro-te muito)
Cumprimentos náuticos a todos os "Sem fronteiras"
Felizmente ainda me sinto bem viva, espero continuar assim muito tempo...
Parabéns pelo blog.
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