segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Não te esqueças de ser feliz...

É o meu desejo... que todos vocês consigam ser felizes e que façam igualmente felizes todas as pessoas que vos rodeiam.

Uma homenagem especial ao grande Pablo Neruda e uma homenagem igualmente especial à grande mulher que me enviou este poema: Maria João Forjaz. Para ti, o meu muito obrigado por todos estes anos de amizade. Continua a ser feliz...

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
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Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar,
morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
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Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
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Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoínho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
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Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
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Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante…
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Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconheceou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
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Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade."


6 comentários:

Margarida Portugal disse...

Se não conseguirmos deixar de morrer lentamente (porque às vezes a morte é mesmo inevitável!...) tenhamos a coragem de ir ressuscitando!

Maria José Leite disse...

Eu espero ter "a coragem de ir ressuscitando", como diz a nossa amiga Margarida!Se a "morte" das ilusões for compensada por novos anseios, pela esperança, ...já é uma vitória!

Beijocas

Anónimo disse...

Foi muito agradável reler este poema.
Eu também quero ter a coragem de ir ressuscitando, após cada "queda".

Curiosos à Vista! disse...

Infelizmente, é como me tenho vindo a sentir...
a morrer lentamente....

Beijinhos amigo João

JASLourenço disse...

JASLourenço
Felizmente até hoje,tenho sentido o bater do coração. Não sei qual a razão,mas sinto. Por vezes,o ritmo abranda. Mas o MAR! Sim o MAR...
(Um beijinho de amizade para ti Maria João Forjaz. Admiro-te muito)
Cumprimentos náuticos a todos os "Sem fronteiras"

Traquinas disse...

Felizmente ainda me sinto bem viva, espero continuar assim muito tempo...
Parabéns pelo blog.